Tais critérios, têm como denominador comum, a adoção de iniciativas sociais cada vez mais estruturadas, por parte das empresas, de acordo com a missão, visão, e propósito de cada organização em particular, não descurando o próprio código de conduta afeto às mesmas.

De frisar que, as motivações dos grupos empresariais para as práticas de responsabilidade social das empresas (doravante designada abreviadamente por “RSE) têm o seu principal foco a nível social, económico, ambiental (sustentabilidade) e ético. Ademais, em tempos de permanente transformação como os que atualmente vivenciamos, focados na efemeridade do momento e na intensidade em que o mesmo é sentido e recordado, é crucial definir objetivos e metas concretas, devidamente planeadas, acompanhadas, e orçamentadas para o efeito. Não se pretende que as ações se percam pelo caminho, mas que sejam, outros sim, realizáveis e bem-sucedidas.

Cabe, assim, a cada um de nós, enquanto parceiros, stakeholders, e propulsores destes projetos, engrandecer, permanentemente, o compromisso assumido para com a sociedade e o próprio grupo empresarial onde se está inserido, traduzido num comportamento de ordem ética, reiterado no tempo e diferenciador, onde se permite que as ações e/ou iniciativas transcritas em papel passem, necessariamente, para a realidade do dia a dia, enfatizando o impacto social daí resultante. A criação de valor, aliado a princípios de entreajuda, cooperação, dignidade e respeito, promovem a diferença junto do próximo. Qualquer um poderá ser embaixador da boa vontade e, dessa forma, contribuir e causar impacto positivo na comunidade. Mais, a intervenção em projetos de cariz social, no âmbito organizacional, é revelador de uma maior empatia entre as equipas de trabalho, lealdade, felicidade, motivação, respeito e proximidade dos seus pares, não só internamente, como externamente. Temos, assim, que as práticas de RSE devem ser reveladoras do impacto que os seus atos têm na comunidade em que se inserem, tornando-a mais justa e contribuindo para uma melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos.

Note-se, que a alegria manifestada pelos grupos de trabalho, aquando da participação, preparação, e concretização destes projetos é contagiante, entre todos aqueles que disponibilizam o seu tempo em prol de um objetivo comum, mormente o de fazer o bem sem olhar a quem. Do outro lado, o sorriso de quem contempla e nada espera, e com um abraço conforta o mundo. No final, vinga o dever de missão cumprida e a gratidão. O pouco é tanto, quando é transformador na vida de alguém.

Cientes de uma maior consciencialização sobre as temáticas ora em discussão por parte dos grupos empresariais, é premente continuar o caminho, sensibilizando as gerações futuras para a importância do seu contributo, quer numa ótica pessoal, quer coletiva, criando valor, fazendo a diferença, e contribuindo para um mundo melhor.

Artigo de Opinião de

Tânia Taxa Flores
Labour Relations and Compliance Manager

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